Alfabeto Tupi e Pronúncia Como já é de conhecimento de todos
os “tupinólogos de plantão”, a definição de uma nova ortografia para a Língua
Tupi é um tema que gera sempre discórdia entre as pessoas. Alguns seguem
ortografia da época dos Jesuítas, outros “inventam” o seu próprio modo de
escrever e, devido a isso, nunca chegamos a um consenso acerca da uniformidade
dos modos de escrever a Língua Brasílica. Por isto mesmo, pre tendo sugerir
algumas alterações sobre a ortografia mais conhecida, que é a adotada pelo
professor Navarro, no livro “Método Moderno de Tupi Antigo”. As letras
utilizadas por ele são: A, Ã, B, E, G, H, I, Î, Ĩ, K, L, M, MB, N, ND, NG, NH,
O, Õ, P, R, S, T, U, Û, Ũ, X, Y, ỹ. A princípio, não há muito o que se
discordar do modo como esse alfabeto foi elaborado. Por isso mesmo é que
sugerimos discretas alterações em alguns pontos.
1. A primeira questão é sobre os acentos circunflexos sobre as vogais I e U, indicando que em tal situação, elas se comportam como semivogais. À primeira vista, soa-nos inofensivo mantê-los; porém, quando nos defrontamos com palavras mais complexas, sentimos que há uma certa “poluição visual” tomando conta do texto. Vamos a um exemplo: Gûyragûasupába (aeroporto); mikûasosokába (computador).
2. Para facilitar a escrita e o aprendizado da língua brasílica, sugerimos a abolição da escrita desses circunflexos. Para a antiga letra “Δ, sugerimos que seja grafada como “Ñ” em “ambientes nasais” por motivos de eufonia. Exemplos: îanhe’ẽng se tornaria “ñañe’ẽng.
3. O segundo ponto é acerca da consoante B e a firebird consoante MB. Na primeira, a sua articulação é uma bilabial sonora aspirada, enquanto a segunda é uma bilabial sonora pré-nasalizada (os linguistas de plantão podem me corrigir, se julgarem necessário). Como no primeiro caso, o som produzido assemelha-se mais com um V, sugerimos que seja adotada esta grafia para representar o seu fonema.
4. Quanto ao dígrafo “NH”, sugerimos substitui-lo pela letra “Ñ”. Lembrando que, em ambientes nasalizados, a semi-vogal I também pode sofrer nasalização, e se tornar um “Ñ”.
1. A primeira questão é sobre os acentos circunflexos sobre as vogais I e U, indicando que em tal situação, elas se comportam como semivogais. À primeira vista, soa-nos inofensivo mantê-los; porém, quando nos defrontamos com palavras mais complexas, sentimos que há uma certa “poluição visual” tomando conta do texto. Vamos a um exemplo: Gûyragûasupába (aeroporto); mikûasosokába (computador).
2. Para facilitar a escrita e o aprendizado da língua brasílica, sugerimos a abolição da escrita desses circunflexos. Para a antiga letra “Δ, sugerimos que seja grafada como “Ñ” em “ambientes nasais” por motivos de eufonia. Exemplos: îanhe’ẽng se tornaria “ñañe’ẽng.
3. O segundo ponto é acerca da consoante B e a firebird consoante MB. Na primeira, a sua articulação é uma bilabial sonora aspirada, enquanto a segunda é uma bilabial sonora pré-nasalizada (os linguistas de plantão podem me corrigir, se julgarem necessário). Como no primeiro caso, o som produzido assemelha-se mais com um V, sugerimos que seja adotada esta grafia para representar o seu fonema.
4. Quanto ao dígrafo “NH”, sugerimos substitui-lo pela letra “Ñ”. Lembrando que, em ambientes nasalizados, a semi-vogal I também pode sofrer nasalização, e se tornar um “Ñ”.
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